Nesta terça-feira (1º/10), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o PSDB “é um partido com os dias contados”, exceto caso haja um “milagre”. Ele atribuiu a situação da legenda ao ex-governador de São Paulo João Doria –que deixou o partido em 2022.
A declaração faz referência ao encolhimento do PSDB nos últimos anos. A legenda tem em 2024 só um senador, Plínio Valério (AM), e 13 deputados. Em 2022, não teve candidato à Presidência e perdeu o governo de São Paulo pela 1ª vez desde 1994.
Bolsonaro culpou a decadência dos tucanos a João Doria, um dos seus principais adversários políticos durante a pandemia, que ensaiou lançar sua candidatura ao Palácio do Planalto, mas desistiu depois de disputas internas na legenda.
Nesta terça-feira, o ex-presidente retomou às lives diárias nas redes sociais – como fazia quando estava no Planalto. Na transmissão, pediu votos para candidatos a vereador e a prefeito que apoia, dentre eles, Beto Pereira (PSDB) que concorre à Prefeitura de Campo Grande (MS).
O apoio ao tucano foi costurado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O deputado federal Marcos Pollon (PL), que presidia o diretório estadual do PL, anunciou que seria candidato à capital sul-mato-grossense, desafiando o cacique.
Pollon foi destituído do seu cargo à frente da legenda no Mato Grosso do Sul. Sua mulher, Naiane Pollon, que presidia o PL Mulher estadual, também deixou da ala feminina do partido depois da saída do deputado federal.
*com informações do Poder 360