Nesta quinta-feira (19/9), durante a Cúpula Nacional do Conselho Israelita em Washington, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicanos), expressou seu descontentamento com o pouco apoio da comunidade judaica norte-americana. O candidato à Casa Branca disse ser “o presidente mais pró-Israel da história”.
Trump destacou que, no seu governo (2017-2021), os EUA reconheceram Jerusalém como capital de Israel e normalizaram as relações do país judaico com vizinhos árabes. Disse não entender a alta “modesta” de apoio entre os eleitores judeus de 25% para 29% desde seu mandato.
O ex-presidente sugeriu deslealdade dos judeus que não o apoiam. “Vocês precisam ter a cabeça examinada”, declarou o ex-presidente. Segundo pesquisas, 60% da comunidade pretende votar na vice-presidente Kamala Harris, candidata do partido Democrata.
Vinculou ainda o aumento do antissemitismo à política de imigração de Harris. Segundo o ex-presidente, a entrada de migrantes dos “principais pontos terroristas” no mundo se deu pelo crescimento de simpatizantes jihadistas e protestos pró-Palestina nos Estados Unidos.
O candidato propôs, se eleito, restaurar a proibição de viagem e a deportação de simpatizantes jihadistas e apoiadores do grupo palestino Hamas.