Após o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), falar em entrevista que teria recebido uma carta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trupm (Republicano), comentando sobre o episódio da cadeirada que levou do apresentador José Luiz Datena (PSDB), a campanha do político americano negou.
A negativa foi enviada ao portal de notícias Metrópoles, onde Marçal foi entrevistado e disse que Trump se solidarizou por ter sido alvo de um atentado a tiros em julho. O porta-voz e conselheiro do ex-presidente na campanha deste ano pela Casa Branca, Jason Miller, disse ao veículo que o ex-presidente não enviou “nenhuma carta do tipo”.
Marçal havia falado do suposto contato com Trump antes do debate organizado pelo Grupo Flow, na noite de segunda-feira (23/9).
“Recebi uma carta do Trump falando que lamenta muito o ocorrido. O Trump que é um cara que sofreu também um atentado agora. Cada um na sua escala: o presidente dos Estados Unidos é bala de fuzil, o Bolsonaro é faca, e a Prefeitura de São Paulo, que é mais baixo um pouquinho, é cadeirada”, disse o empresário.
Questionado por jornalistas se ele havia respondido à carta de Trump, o ex-coach afirmou que sim e que a resposta teria sido: “Muito obrigado pela preocupação. E a gente vai mudar o mundo. Você do lado aí dos Estados Unidos, e a gente, no Brasil, através de São Paulo”.
A confusão entre Datena e Marçal se deu durante debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo na TV Cultura em 15 de setembro. Veja o momento da agressão:
Desde o debate, Marçal vem comparando o episódio com a facada que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levou durante as eleições de 2018 e com o atentado a tiros que tinha Donald Trump como alvo, em julho deste ano. Bolsonaro já comentou as declarações do empresário. Disse que a comparação entre a facada que sofreu e a cadeirada dada por Datena é “absurda”.