O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), foi questionado nesta terça-feira (1º/10) sobre um vídeo que circula e que envolve secretários de Estado e oficiais da Polícia Militar discutindo supostas ações para serem executadas durante o período eleitoral em Parintins.
Duranate um evento de entrega materiais de auxílio para famílias atingidas pela seca dos rios, Wilson Lima colocou em dúvida a autencidade da gravaão e defendeu as forças dea segurança pública.
“Com relação ao vídeo que está circulando, não há nenhuma comprovação de veracidade. Foi um vídeo editado por um candidato de Parintins, e estamos à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários à Justiça e aos órgãos de controle”, disse.
“Não estou dando uma opinião, estou pedindo que haja uma comprovação da veracidade do vídeo, porque não há nenhuma. O vídeo foi editado, e isso é claro para todos. Nem é preciso ser um profissional da área para entender. É necessário saber como esse material foi obtido, e cabe a quem acusa provar sua autenticidade”, completou.
Afastamentos
Na segunda-feira (30/9), a juíza eleitoral da Comarca de Parintins, Juliana Arrais, determinou o afastamento do major Francisco Magno Judiss da Silva do comando local da Polícia Militar. A magistrada ordenou ainda o retorno imediato dos policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) e dos agentes do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) a Manaus, devido à suspeita de abuso do poder econômico e político durante as eleições.
Em relação à decisão da magistrada, Wilson Lima disse que o governo cumprirá as determinações judiciais.
“Decisão judicial se cumpre. Mas não podemos permitir que uma narrativa durante o período eleitoral comprometa o trabalho eficiente que a polícia do Amazonas realiza”, concluiu Wilson Lima.
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O vídeo
O vídeo, foi apresentado no último sábado (289) pelo candidato a prefeito de Parintins, Mateus Assayag, em coletiva de imprensa. Ele acusa secretários estaduais e membros da Polícia Militar e da Polícia Civil de coordenarem ações criminosas para favorecer a candidata Brena Dianná (União Brasil), que recebe apoio do governador Wilson Lima. Assayag também apontou a possível participação de gerentes do tráfico de drogas e milícias do estado do Pará no suposto esquema.
Veja os vídeos abaixo: