Nesta sexta-feira (19/7), durante evento em São José dos Campos, São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que as relações que tem com países como Venezuela e Argentina são “de Estado” e que seus cidadãos elegem “os presidentes que eles quiserem”.
A fala de Lula se dá após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alertar para a possibilidade de um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso não vença as eleições, marcadas para o próximo dia 28.
“Por que que eu vou querer brigar com a Venezuela, com a Nicarágua, com a Argentina? Eles que elejam os presidentes que eles quiserem. O que me interessa é a relação de Estado. Todo mundo gosta do Brasil e o Brasil tem de gostar de todo mundo. Não tem nenhum país do mundo sem contencioso com ninguém como o Brasil, não existe”, destacou.
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Nos exemplos, ele fala de aliados e adversários. Maduro é aliado histórico do PT desde o governo de Dilma Rousseff. O mesmo se dá com Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, também acusado de regime autoritário.
Na Argentina, é o oposto. Aliado do ex-presidente Alberto Fernández, Lula não tem ligações com Javier Milei. O argentino o chamou de “ladrão e comunista” durante as eleições e, recentemente, faltou ao Mercosul para participar de uma conferência da extrema direita no Brasil.
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