O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tenta provar mais uma vez que é capaz de governar o país por mais quatro anos. Para isso, tem uma prova de fogo nesta quinta-feira (11/7), em uma coletiva de imprensa, na cúpula da Otan (Organização do Tratado do Norte).
A aparição é de extrema importância porque, a cada dia que passa, sua posição política se desmorona. Apoiadores, congresso e até atores de Hollywood comentam que ele precisa deixar a corrida pelo bem do partido e do país.
Alguns democratas temem que a determinação de Biden, de 81 anos, em concorrer novamente, apesar das habilidades reduzidas expostas pelo debate com Donald Trump, possa pôr em risco a própria democracia que ele afirma estar tentando salvar.
Leia mais:
Câmara conclui votação de projeto que regulamenta a reforma tributária e aprova isenção para carnes
Eleições 2024: Instituto Veritá coloca Alberto Neto na liderança para a Prefeitura de Manaus
O presidente, que já estava em má situação política mesmo antes do debate desastroso, está determinado a não passar a tocha a um democrata mais jovem. Mas três fatores poderiam tornar sua posição insustentável: uma fratura no apoio dentro de seu partido; o financiamento de campanha secar; e dados de pesquisas desfavoráveis.
Enquanto Biden saudava líderes mundiais na cúpula da Otan na quarta-feira (10/7) e liderava discussões sobre como salvar a Ucrânia, peças estavam se encaixando para tornar essa tríade fatal uma realidade.
Coletiva fundamental
Nada menos que as esperanças de Biden de um segundo mandato estarão em jogo na coletiva de imprensa exatamente duas semanas após sua performance incoerente e atordoada no debate ter jogado sua campanha em uma queda livre.
Esse é o mais recente de uma série de eventos públicos que se transformaram em exames excruciantes da saúde e capacidade cognitiva de Biden, durante os quais qualquer deslize ou confusão poderia desencadear um desastre político.
Qualquer sinal de que seu raciocínio ou desempenho estão atrapalhados pela idade reforçaria uma impressão de debilidade presidencial gravada na consciência nacional.