O Brasil se oporá à aplicação de novas sanções econômicas e comerciais dos Estados Unidos à Venezuela, independentemente dos desdobramentos eleitorais, disseram auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As chances de uma nova rodada de sanções, caso Nicolás Maduro insista em dizer que vneceu as eleições do último domingo (28/7), passaram a ser vistas em Brasília como mais prováveis depois que o Departamento de Estado americano reconheceu o oposicionista Edmundo González Urrutia como vitorioso no pleito.
Para o Palácio do Planalto e o Itamaraty, sanções contra a Venezuela tendem a acentuar dificuldades socioeconômicas no país e punir principalmente a população mais pobre, sem gerar os efeitos políticos pretendidos.
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Na avaliação do governo brasileiro, por mais que o objetivo seja fechar o cerco a Maduro e seus aliados, as consequências práticas podem ser um novo aumento da emigração venezuela e desarranjo ainda maior da economia.
O Brasil, tradicionalmente, é contra sanções unilaterais a qualquer país e defende que esse tipo de medida deve ser discutida nas Nações Unidas (ONU).
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