O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, deve ser acompanhado por uma equipe de segurança, em viagem à Venezuela.
Celso Amorim embarcou nesta sexta-feira (26/7) para Caracas e não tem data fechada de retorno ao Brasil. As eleições presidenciais no país vizinho ocorrem neste domingo (28/7).
Como o cenário é de instabilidade política, o governo brasileiro decidiu enviar uma equipe para proteger o assessor. A segurança de representantes do governo brasileiro costuma ser feita pela Polícia Federal.
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Após críticas do presidente Nicolás Maduro ao sistema eleitoral brasileiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desistiu de enviar dois observadores para o pleito nacional. Nos últimos dias, a situação política na Venezuela tem se agravado, com denúncias de censura à imprensa, inclusive.
Maduro já falou em um “banho de sangue”, o que alarmou a comunidade internacional. Com a repercussão negativa, recuou e disse que não há motivo para preocupação. Desde que assumiu o poder em 2013, Maduro enfrenta nas eleições deste ano um cenário de maior risco de derrota política.
Celso Amorim tem um encontro previsto com o ministro de Relações Exteriores venezuelano, Yvan Gil. Além disso, a ideia é que o brasileiro se reúna com os dois principais observadores internacionais do processo eleitoral no país vizinho: o Carter Center, organização pró-democracia fundada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter; e representantes da ONU que também estão no local.
Também estão no plano conversas com representantes das onze candidaturas que disputarão a eleição no domingo.
*com informações da CNN
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