Grupo de Cidade estuda o que fazer para superar Amom Mandel; entenda

Historicamente o prefeito de Manaus em reeleição sempre esteve no segundo turno. Isso significa que há, sem dúvida alguma, uma “briga” pela segunda cadeira do 2º turno das eleições de 2024; e segundo os mais recentes levantamentos, essa “briga” começa a se configurar em torno de Roberto Cidade e Amom Mandel. Dentro do grupo de Roberto Cidade existem propostas diferentes de solução.

Desistência de Amom Mandel do pleito

Uma linha dentro do grupo defende a desistência de Amom Mandel das eleições; e com isso, a tendência seria que Mandel apoiasse Roberto Cidade. Esse seria o caminho dos sonhos para muitos do grupo. Essa desistência — evidentemente — teria que ser causada. Os expoentes dessa linha defendem a desidratação de Mandel, tanto nas pesquisas, com o avanço de Cidade o sufocando, quanto nos partidos, deixando Amom sem alianças partidárias. Isso pressionaria o deputado de tal forma que o obrigaria declinar de sua candidatura.

Não existe candidatura majoritária sem boas alianças partidárias, tempo de televisão, apoios políticos e recursos financeiros. Não é tão difícil perceber que Amom tem sérios problemas em todos os itens citados, e isso pode ser usado para fragilizá-lo ao ponto de desistir; sem contar que o deputado não faz o perfil de alguém que entra em uma guerra sem a certeza da vitória.

Amom Mandel vice de Roberto Cidade

Outra parte do grupo defende um caminho mais harmonioso entre os dois, e apostam que a estratégia mais efetiva seja a união de interesses; e isso envolveria não apenas as eleições de 2024, mais as de 2026 também. Esse grupo defende que Cidade fique apenas dois anos na prefeitura, pois em 2026, Roberto seria candidato ao governo do Amazonas pelo grupo político; Amom Mandel se tornaria de fato prefeito de Manaus e todos ficariam felizes.

Quando Roberto Cidade lançou sua pré-candidatura, as principais análises foram no sentido de dizer que Roberto Cidade era uma ameaça direta ao prefeito David Almeida, muitos não viram que antes de chegar o dia dessa disputa, o presidente da Aleam precisará tirar Amom Mandel da segunda colocação do pleito. Ao que tudo indica, chegamos nesse momento da história.