Nesta segunda-feira (12/8), promotores do Tribunal Penal Internacional (TPI) disseram que “monitorm ativamente” os eventos na Venezuela, onde as forças de segurança lançaram uma repressão à oposição após a disputada eleição presidencial do país.
Forças leais ao presidente Nicolás Maduro prenderam mais de 2.000 pessoas por se manifestarem contra o presidente ou por lançarem dúvidas sobre suas alegações de que ele ganhou um terceiro mandato na eleição de 28 de julho, apesar das fortes evidências de que ele perdeu a votação por uma margem de mais de dois para um.
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O gabinete do promotor do TPI, Karim Khan, disse que está “monitorando ativamente os eventos atuais e recebeu vários relatos de casos de violência e outras alegações após a eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela”.
A declaração diz ainda que o gabinete de Khan “se envolveu com o Governo da Venezuela no mais alto nível para sublinhar a importância de garantir que o Estado de Direito seja respeitado no momentopresente e enfatizar que todas as pessoas devem ser protegidas de violações que podem constituir crimes do Estatuto de Roma”.
O Estatuto de Roma é o tratado fundador do tribunal e descreve os crimes sobre os quais ele tem jurisdição.
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