O amazonense Eduardo Braga (MDB), líder do partido no Senado, foi escolhido como relator da regulamentação da reforma tributária na Casa. O senador assumiu o mesmo papel durante a tramitação da PEC da reforma, aprovada no Congresso, em 2023.
Braga evitou comentar o texto aprovado pela Câmara sob o argumento de que o texto final foi protocolado muito em cima da votação, mas sinalizou que já identificou pontos sensíveis.
“Existem questões a serem discutidas e debatidas para encontrar soluções para a manutenção daquilo que a Zona Franca de Manaus possui, sob pena de perdermos investimentos e empregos. Portanto, há questões que vão ser debatidas com ampla previsibilidade e transparência”, afirmou.
Depois de aprovado na Câmara Federal, o texto deve começar a tramitar somente após a volta do recesso, em agosto, a partir da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
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Pedido de urgência
Líderes da base e da oposição pediram para que o governo retire o regime de urgência da proposta. Caso contrário, após 45 dias da chegada do texto ao Senado, o projeto de lei poderia trancar a pauta do plenário e impedir a votação de outras matérias. O pedido feito pelos parlamentares será levado pelo líder do governo do Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
Após a chegada oficial da matéria ao Senado, Eduardo Braga deve elaborar um plano de trabalho e um calendário para a tramitação da proposta. À priori, ela só passará pela CCJ e depois poderá seguir direto para o plenário. Na comissão, há previsão de audiências públicas para debater a reforma.
*com informações da CNN Brasil
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